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sábado, 23 de outubro de 2010

Com passistas e Tropa de Elite, Black Eyed Peas enlouquece fãs

Um show com muita tecnologia, figurinos futuristas e luzes, que se destacou por referências constantes ao Brasil. Assim foi a passagem da banda norte-americana Black Eyed Peas por Brasília, na noite desta sexta-feira (22). Ao longo das 2h10 de apresentação, o nome da capital federal foi repetido incontáveis vezes, na mesma proporção que os integrantes do grupo elogiaram as 'ladies' brasileiras.
Desde o início com a óbvia Let's Get It Started, o Black Eyed Peas dosou as músicas na medida certa para manter o público pulando. Não faltaram hits: Meet Me Halfway, Don't Phunk With My Heart, My Humps, Boom Boom Pow, Where' the Love. A vocalista Fergie também abusou dos sucessos de seu disco solo The Dutchess, cantando Glamorous, Fergalicious e Big Girls Don' Cry.
Mais hits vieram no momento 'DJ' do show, com um pout-pourri de velhas conhecidas do público, de Thriller, de Michael Jackson, a Song 2, do Blur, passando por Sweet Child O'Mine, do Guns N'Roses, American Boy, de Estelle, e até The Time Of My Life, do clássico filme Dirty Dancing. O show teve também algumas aparições, como a do colombiano Juanes, nos telões, na segunda metade da apresentação, dando a deixa para a execução de um trecho de sua música La Paga, e de um fã que conseguiu subir ao palco e pular algumas vezes antes de ser retirado pelos seguranças ao som de Shut Up.
Brasil
O momento mais "brasileiro" do show veio com Mas Que Nada, versão da banda com o brasileiro Sérgio Mendes para a composição de Jorge Ben Jor. Durante a música, as dançarinas do show apareceram caracterizadas de passistas na passarela que ia até o meio do público na pista 'premium'.
Mas as referências ao País não pararam aí e foram salpicadas de palavras em português. Português 'brasileiro', como Will.i.am fez questão de dizer que está tentando aprender. Ele também chamou o povo brasileiro de "sangue bom", cantarolou "chove chuva, chove sem parar" e disse que pretende comprar uma casa e vir morar no Brasil.
Lembrou que esta não foi a primeira passagem da banda por terras brasileiras - a primeira foi em 2006 - e prometeu voltar para mais shows. A bandeira verde-amarela apareceu em diversos momentos da apresentação. E até mesmo a batida de "Parapapapa", que ficou marcada com o filme Tropa de Elite teve seu ponto alto na apresentação do grupo. Will.i.am terminou dizendo que quer morar no Brasil porque "tem um feeling"... frase que introduziu a música I Gotta Feeling, que encerrou a apresentação levando os fãs à loucura, cobertos de papel picado.
As amigas Tayaná Braga, 18 anos, Camila Nedel, 16, e Yuni Misuqui, 16, já tinham visto algo semelhante quatro anos atrás. Elas estiveram no show do Black Eyed Peas em 2006 e agora repetiram a dose.
Para elas, nem o preço inflacionado da turnê atual tornou a experiência decepcionante. "Eu lembro que paguei R$ 50 em 2006", disse Camila, para completar, em coro com as amigas: "Mas valeu muito a pena". Em tempo: a meia-entrada para a pista 'premium', de onde as amigas acompanharam o show em Brasília, custava R$ 200.
A turnê The E.N.D passou por Fortaleza, Recife e Salvador antes de chegar à capital federal. E ainda vai para Rio de Janeiro (dia 24), Belo Horizonte (dia 27), Porto Alegre (dia 30), Florianópolis (dia 1º de novembro) e São Paulo (dia 4), antes de seguir para Argentina, Chile e Peru.
 

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